[mesa de discussão] Ismael Ivo: Frente e Verso

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[mesa de discussão] Ismael Ivo: Frente e Verso

Com Cláudia Nwabasili, Roges Doglas, Cleide Queiroz, Fabio Mazzoni, Fernanda Bueno e Marcio Aurelio

Mediação: Cássia Navas

Data e hora

05/10 • 17h30 às 19h00

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Duração 90 min.

Recomendação etária: Livre

Esta mesa é um celebrar-em-ação da obra e vida de Ismael Ivo, um dos grandes brasileiros da dança do planeta, que nos deixou em 2021. Celebração que se faz  a partir de depoimentos de algumas e alguns que partilharam sua arte, construída de múltiplas ações a apontar para o futuro da dança. Seu legado se encarna também nestes profissionais, como a dança se encarna nos corpos de quem a tem como profissão, mas também nas plateias que experienciam cada espetáculo.

Falar de Ismael Ivo é falar de suas obras, mas também de processos artísticos, formativos, técnicos e estéticos que desaguaram em cada uma delas. É falar do frente e verso: o fazer cotidiano em dança.

Falar de Ivo é falar da memória e do futuro duma obra que viva está, em cada uma e cada um que foram tocados por sua energia, força, criatividade e sorriso.

Como uma águia negra, de imensas asas-braços, suas trajetórias se estenderam por sobre tantas e tantos. Neste encontro, parte de sua memória, como uma “identidade em ação”, é convocada, reconstituindo-se para além da fixidez e da imutabilidade. 

Minibios:

Cláudia Nwabasili e Roges Doglas
Cláudia Nwabasili (São Paulo) e Roges Doglas (Camaçari-BA) são fundadores, diretores, coreógrafos e intérpretes da Cia Pé no Mundo (SP), que tem como proposta a pesquisa em arte pautada pelo diálogo entre manifestações afro-brasileiras e dança contemporânea. Participaram da edição do programa “Biblioteca do Corpo” (Sesc São Paulo, ImPulsTanz/Viena, Secretaria de Estado da Cultura/SP/Edição 2013), com o espetáculo No Sacre (Viena e São Paulo, 2013), sob direção/coreografia de Ismael Ivo.

Cleide Queiroz
Com mais de cinco décadas de atuação na cena brasileira, Cleide Queiroz, nascida em Santos (SP), é atriz e professora de expressão vocal, tendo histórica atuação no cinema, televisão e teatro. Atuou nos filmes Pixote (1980/Hector Babenco) e A Hora da Estrela (1985/Suzana Amaral); na série televisiva Castelo Rá-Tim-Bum (1990-1994, TV Cultura) e nos espetáculos teatrais Gota d´Água (2001/Gabriel Vilella), pelo qual recebeu a indicação ao Prêmio Shell, e Palavra de Stela (2017/Elias Andreato), monólogo em que foi indicada como melhor atriz ao Prêmio APCA. Protagonizou Erêndira, (Viena e São Paulo/2014), de Ismael Ivo, dentro do programa Biblioteca do Corpo (SESC São Paulo, ImPulsTanz/Viena), Secretaria de Estado da Cultura/SP/Edição 2014).

Fabio Mazzoni
Encenador, dramaturgo, iluminador, produtor e gestor cultural, com mais de 28 anos de experiencia em teatro e dança, Mazzoni é discípulo de Antunes Filho e integrou o CPT – Centro de Pesquisa Teatral do SESC e o Grupo Macunaíma por oito anos consecutivos (1994 a 2001), tendo o grande mestre do teatro brasileiro como seu maior formador artístico e cultural, especializando-se em interpretação, direção cênica e dramaturgia. Foi diretor artístico assistente de outro grande encenador brasileiro, Gabriel Villela, assinando diversos trabalhos ao seu lado. Em seguida iniciou uma série de produções artísticas autorais a partir de uma elaborada pesquisa estética focada na luminosidade e na ausência de luz como narrativa, culminando na criação de diversos espetáculos de dança-teatro. Nesse período recebeu o Prêmio APCA de Melhor Concepção de Dança de 2008 pelo espetáculo de Butô “Hagoromo, o Manto de Plumas”. Com mais de cem montagens em seu portfólio, Mazzoni se tornou empresário e parceiro artístico do coreógrafo e bailarino Ismael Ivo (de 2014 a 2021), tendo produzido as últimas três edições do projeto Biblioteca do Corpo (Erêndira, Das tripas… coração e Oxigênio). Foi também diretor artístico assistente do Balé da Cidade de São Paulo nos quatro anos da gestão do coreógrafo. Com Ivo, também atuou como dramaturgo e iluminador e foi o responsável por todas as suas produções artísticas em solo brasileiro desde 2015. Desde 2018, dirigido por Ivo, esteve responsável pelo desenho e pelas parcerias do projeto da SP Escola de Dança. Seu mais recente trabalho foi a consultoria artística do documentário “Ismael Vivo”, dirigido por Alberto Pereira Jr. e produzido pela TV Cultura.

Fernanda Bueno
Bailarina, intérprete, coreógrafa, professora e atualmente graduanda em jornalismo. Estudou na Escola Municipal de Bailados, atual Escola de Dança (Fundação Theatro Municipal de São Paulo), tendo atuado no Corpo de Dança do Amazonas, Cia. de Danças de Diadema Núcleo Omstrab, Projeto Mov’iola e, desde 2008, no Balé da Cidade de São Paulo. Desde 2018, em colaboração com seu companheiro Kleber Pagú, artivista, curador e urbanista, idealiza e produz projetos no campo da arte pública. Cofundadora do Nós Artivistas, movimento civil, transitório e pontual responsável por manifestações artísticas na cidade, como a inscrição no asfalto da Avenida Paulista  #VIDASPRETASIMPORTAM, e a idealização e produção da intervenção #TODOSPELASVACINAS, no asfalto do Sambódromo de São Paulo, ante o contexto da Covid-19. 

Marcio Aurelio
Cenógrafo, figurinista e diretor de obras de referência em teatro e dança-teatro, desenvolveu experiências inovadoras, imprimindo delicado e rigoroso acabamento à cena. Professor na ECA-USP e livre-docente no Instituto de Artes-Unicamp, com a pesquisa “LAZZO – ACTIO: Nelson Rodrigues e Goethe em Weimar, uma ação poética/2002”, montou espetáculos no Brasil e no exterior, a partir de textos de Sófocles, Shakespeare, Bertolt Brecht, Nelson Rodrigues e Alcides Nogueira, entre outros. Em 1990, cria a Companhia Razões Inversas com formandos da primeira turma do curso de artes cênicas da Unicamp, nela dirigindo espetáculos premiados como A Bilha Quebrada, de Kleist, e Agreste, de Newton Moreno. Em 2009, dirigiu Ballo, para a São Paulo Companhia de Dança. Sua primeira colaboração em dança se deu com Marilena Ansaldi em Hamletmachine (1987). Premiado por várias de suas obras, entre 1997 e 2000 dirigiu junto ao bailarino e coreógrafo Ismael Ivo, no Deutsches National Theater/Weimar/Alemanha, as obras O Beijo no Asfalto (1998), Aura (2000), Tristão e Isolda (Marcia Haydée e Ismael Ivo/2000), Babel (2000) e Mephisto (2000).

Cássia Navas
Especialista em gestão/políticas culturais (Unesco/Université de Dijon/Ministère de la Culture/France), é graduada em direito (USP), professora-colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena/Instituto de Artes/Unicamp e doutora em dança/semiótica (PUC-SP). Colaboradora de Ismael Ivo nos programas “Biblioteca do Corpo” (SESC São Paulo, ImPulsTanz/Viena, Secretaria de Estado da Cultura/SP/Edições 2012-2015) e no “Programa Qualificação em Dança/Edições 2015-2018/Oficinas Culturais/Secretaria de Estado da Cultura-SP). São de sua autoria os textos do livro Balé da Cidade de São Paulo – 50 anos (2019), editado na gestão de Ismael Ivo à frente do BCSP, companhia pública-municipal de São Paulo (Secretaria Municipal da Cultura/PMSP).

Data e hora

05/10 • 17h30 às 19h00

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Duração 90 min.

Recomendação etária: Livre

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