08/10 • 19h00 às 19h38
Duração 38 min.
Recomendação etária: Livre
Uma imagem de 2016 ocupa o imaginário do dançarino até hoje. O sangue na calçada, o cheiro forte e o “mar de peixes” dissecados o fizeram estancar enquanto caminhava pelas ruas do bairro da Ribeira, na capital potiguar.
“Aquela imagem me pegou”, lembra Alexandre Américo, que se viu pensando sobre a humanidade e outros seres vivos. “Por que eu não senti nenhuma compaixão pelo massacre de peixes?”.
Esse questionamento é uma das escamas do filme misto de live solo, norteado pelo sentimento e postura de solitude, condição de isolamento voluntário e positivo a contrastar com o advento do chamado distanciamento social imposto pela pandemia.
O artista e pesquisador de dança faz da casa um aquário de captações de arquivo que entrelaçam experiências estéticas em tempos e formatos distintos. Há registros de práticas de 2018, ensaios de 2020 e tomadas subaquáticas deste ano, em que a câmera assume o olhar subjetivo.
Ao público, é proposto um mergulho cênico em que não esteja lúcida a relação espaço-temporal daquele que poderia ser um peixe dourado, possível merecedor de acolhimento.
FICHA TÉCNICA COMPLETA
Dança, direção e roteiro: Alexandre Américo
Música: Oliver Ortiz
Assistência de palco: Ana Vieira
Figurino e luz: Alexandre Américo
Operação de luz: Anderson Galdino
Câmera de laboratório: Gustavo Letruta
Edição e montagem de vídeo: Samuel Oliveira
Arte gráfica: Yan Soares
Fotos de divulgação: Brunno Martins
Câmera caseira: Rodrigo Lacaz
Câmera aérea e subaquática: Igor Silva
Operação de câmera ao vivo: Mylena Sousa
Produção: Celso Filho (Listo Produções)
Assessoria de imprensa: Rosa Moura
SITE/REDE SOCIAL
www.alexandreamerico.com
instagram.com/alexandreamericooficial
08/10 • 19h00 às 19h38
Duração 38 min.
Recomendação etária: Livre