Com Bethania Gomes, Hernani Heffner, Luciane Ramos-Silva e Sabrina Fidalgo
Mediação: Carmen Luz
04/10 • 16h00 às 17h30
Duração 90 min.
Recomendação etária: Livre
Questões sobre o ato de dançar histórias próprias, a imagem de corpos negros no audiovisual brasileiro, a presença negra na história da dança e as relações entre dança e cinema, serão debatidas pelo gerente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM-RJ), Hernani Heffner; pela bailarina e professora do Harlem Dance Theatre (EUA) Bethania Gomes; pela pesquisadora e artista da dança Luciane Ramos-Silva (SP); e pela cineasta, produtora e roteirista Sabrina Fidalgo (RJ).
A mediação e concepção da mesa é da cineasta, coreógrafa e roteirista Carmen Luz, a convite desta Bienal. Ela é fundadora da Cia Étnica de Dança e Teatro (RJ) e diretora do prestigiado documentário de longa-metragem Um Filme de Dança (2013),
Minibios:
Bethania Gomes
Primeira bailarina afro-brasileira do Harlem Dance Theatre e atual instrutora de dança da instituição nova-iorquina. Nascida no Rio de Janeiro, seguiu carreira no balé clássico. Atualmente, é professora, coach e coreógrafa na mesma companhia e escola profissional, além de colaborar em instituições afro-americanas como Collage Dance Collective e Alvin Ailey. É curadora das obras de sua mãe, Beatriz Nascimento (1942-1995), historiadora, professora, roteirista, poeta e ativista sergipana pelos direitos humanos dos negros e mulheres brasileiras.
Hernani Neffner
Gerente da Cinemateca do MAM-RJ, onde ingressou em 1983, como voluntário, atuando depois na Curadoria de Documentação e Pesquisa e na função de conservador-chefe. Pesquisador e professor licenciado, é autor do roteiro do vídeo A Lógica do Silêncio, acerca da atuação da censura na ditadura civil-militar (1964-1985). Escreveu mais de 100 verbetes para a Enciclopédia do Cinema Brasileiro. Idealizador da série /lost+found, sobre preservação audiovisual, a ser veiculada no Canal Curta! no fim de 2021.
Luciane Ramos-Silva
Artista da dança, antropóloga e educadora. Baseando-se em corporeidades africanas e afro-diaspóricas, articula ideias de pluralidade, movimento e transformação em seus trabalhos. Reflete sobre a ancestralidade negra e fundamentos presentes na cultura de países que, como o Brasil, trazem heranças africanas em suas culturas e viveram a experiência colonial. De formação transdisciplinar, mobiliza ações e reflexões que questionam os modelos hegemônicos da produção de conhecimento em dança.
Sabrina Fidalgo
A cineasta, roteirista, atriz e produtora carioca estudou na Escola de TV e Cinema de Munique (Alemanha) e na Universidade de Córdoba (Espanha). Seu média-metragem Rainha (2016) participou da mostra Perspectives do Festival de Rotterdam. O curta Alfazema (2019) foi premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema. É filha do dramaturgo Ubirajara Fidalgo e da produtora teatral Alzira Fidalgo, criadores do T.E.P.R.O.N. – Teatro Profissional do Negro (1970).
Carmen Luz
Bailarina, coreógrafa, diretora, dramaturga, curadora e professora com trânsito por literatura, artes visuais e cinema. É cofundadora da Cia Étnica de Dança e Teatro (1994), no bairro do Andaraí, onde articula ambição artística e projetos socioculturais de formação em dança contemporânea. Autora do documentário Um Filme de Dança (2013). Autodidata nos primeiros passos profissionais, pesquisa e reflete sobre gestos, movimentos e narrativas que envolvem corpos negrxs e memórias de africanes e afrodescendentes. Bacharel em Letras e pós-graduada em Teatro pela UFRJ e em Cinema-Documentário pela FGV-RJ; mestra em Arte e Cultura pela UNIRIO.
04/10 • 16h00 às 17h30
Duração 90 min.
Recomendação etária: Livre